Respeite os sinais de trânsito. Não fure o sinal vermelho

Acidente violento em São Petersburgo, Rússia: motociclista fura o sinal vermelho e atinge um automóvel. A moto é lançada em alta velocidade e mata um pedestre. O motoqueiro sobreviveu. 

Especialista dá dicas de como Santa Maria pode ser um exemplo de trânsito seguro

Eduardo Biavati, 45 anos, integra o Conselho Nacional de Trânsito

Andreia Fontana  | andreia.fontana@diariosm.com.br

A campanha Viva a Faixa, iniciativa do Diário, da RBS TV e das rádios Atlântida e Itapema FM Santa Maria, tem por objetivo principal conscientizar pedestres e motoristas — e também alertar as autoridades — para a importância do respeito à faixa de segurança. Mas o slogan Com Respeito, a Vida é Mais Bonita incentiva uma atitude individual necessária em prol de um trânsito seguro.

O Diário conversou com um especialista brasileiro que sempre esteve envolvido em segurança no trânsito. Mestre em Sociologia pela Universidade de Brasília (UnB), este brasiliense acompanhou de perto a evolução das relações entre pedestre e motorista no Distrito Federal. Eduardo Biavati, 45 anos, é membro titular da Câmara Temática de Educação e Cidadania do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Entre 1993 a 2004, foi coordenador nacional do Programa de Prevenção de Acidentes de Trânsito da Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação. Ele também participou dos debates que deram origem ao atual Código de Trânsito Brasileiro, na Câmara dos Deputados.

Em 2004, Biavati criou a Em Trânsito Consultoria, que trabalha com educação de jovens e programas de segurança de trânsito corporativos. Atualmente, mora em Porto Alegre, de onde concedeu a entrevista a seguir por telefone, no dia 29 de agosto. A experiência de Biavati é um convite à reflexão. Confira os principais trechos da entrevista:

Diário — A velocidade é um problema fundamental?
Biavati — Essa questão da velocidade é um passo que a gente ainda vai ter que dar num futuro próximo. As pessoas têm que entender que qualquer velocidade maior do que 35, 40 quilômetros por hora transforma o deslocamento na cidade numa ameaça aos mais frágeis. Basta dizer que, no caso de crianças abaixo de 10 anos de idade, um atropelamento acima de 40 (quilômetros) por hora, de cada 10 crianças, oito vão morrer. A relação é muito conhecida, é muito clara entre a velocidade e a ameaça, a violência dos atropelamentos e das colisões.

Leia na íntegra no Diário de Santa Maria clicando aqui

Efeito de 10 Tipos de Drogas ao Volante (Legendado)

Reportagem do SBT sobre a violência no trânsito

Para evitar e reduzir barbáries como estas mostradas no documetário feito pelo SBT repórter que buscamos a conscientização das pessoas no trânsito.
Mortes e Impunidade no Trânsito - Parte 2 - Conexão Repórter - SBT

Mortes e Impunidade no Trânsito - Parte 2 - Conexão Repórter - SBT

Mortes e Impunidade no Trânsito - Parte 3 - Conexão Repórter - SBT

Colaborou Gustavo Kardel via Facebook.

Reportagem do SBT sobre a violência no trânsito

Para evitar e reduzir barbáries como estas mostradas no documetário feito pelo SBT repórter que buscamos a conscientização das pessoas no trânsito.
Mortes e Impunidade no Trânsito - Parte 2 - Conexão Repórter - SBT

Mortes e Impunidade no Trânsito - Parte 2 - Conexão Repórter - SBT

Mortes e Impunidade no Trânsito - Parte 3 - Conexão Repórter - SBT

Colaborou Gustavo Kardel via Facebook.

Educação de trânsito, um direito e dever de todos

Educação é um assunto um tanto controverso no Brasil.

Todos sabemos que ela é a base para se resolver muitos problemas, mas parece que esquecemos que requer investimento para não ser uma instituição falida.

Gostaria inicialmente de citar um pequeno trecho do Código de Trânsito Brasileiro (Link CTB)

CAPÍTULO VI
DA EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO

        Art. 74. A educação para o trânsito é direito de todos e constitui dever prioritário para os componentes do Sistema Nacional de Trânsito.

        § 1º É obrigatória a existência de coordenação educacional em cada órgão ou entidade componente do Sistema Nacional de Trânsito.

        § 2º Os órgãos ou entidades executivos de trânsito deverão promover, dentro de sua estrutura organizacional ou mediante convênio, o funcionamento de Escolas Públicas de Trânsito, nos moldes e padrões estabelecidos pelo CONTRAN.

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Sendo assim gostaria de comentar alguns números da cidade de Porto Alegre.
Hoje a Empresa Pública de Transportes de Porto Alegre (EPTC) conta com aproximadamente 500 agentes de trânsito, que na sua essência fazem autuações a motoristas infratores. Na mesma empresa, temos aproximadamente 15 agentes especificamente dedicados a função de educação que por sinal fazem um belo trabalho, mas que deveria ter mais prestígio e reconhecimento da população que na maioria desconhece o trabalho deste setor. Algumas das ações desenvolvidas pela Assessoria de Educação para o Trânsito (Asset) podem ser conhecidos através deste link e do blog deles.


Portanto acho que é um direito do cidadão cobrar de seus governantes mais investimento neste setor que na minha visão deve vir em primeiro lugar para evitar que se gere vítimas e mais vítimas no trânsito portoalegrense. Em contrapartida é um DEVER também que o cidadão faça sua parte aprimorando seus conhecimentos acerca do trânsito e buscando assim uma convivência mais pacífica e respeitosa nas ruas. Afinal de contas todos nós fazemos o trânsito, não vale só reclamar, SEJA UM PROTAGONISTA DE UM TRÂNSITO SEGURO.

Trânsito seguro não acontece por acidente:

O trânsito só muda quando a gente muda: Pare, Pense, Mude

Sobre este blog

Qual o objetivo deste blog?

       Este blog nasceu com a intenção inicial de divulgar e compartilhar links, vídeos, estatísticas sobre trânsito para uma palestra em uma escola de Porto Alegre/RS. Este espaço será mantido, e atualizado para que você possa acompanhar números, ações e diversas informações acerca do tema educação no trânsito.

Justificativa do tema

     A violência no trânsito é uma das principais causas de mortes no Brasil. Segundo a UNESCO e DENATRAN, cerca de 42.000 pessoas morrem ao ano em nosso país. A maioria, jovens com idade entre 16 e 29 anos e, de acordo com o Ministério da Saúde, aproximadamente 3 mil crianças morrem anualmente e outras cerca de 70 mil são hospitalizadas vítimas de acidentes de trânsito. Em média, metade dessas crianças estavam na condição de pedestre quando se acidentou. Quase 90% desses acidentes poderiam ser evitados com atitudes preventivas, tais como: inclusão do tema trânsito no currículo escolar e ações educativas.

     Assim como a UNESCO e a ONU, consideramos o tema educação no trânsito primordial para o processo de construção de uma nova Cultura da Paz. E é por intermédio de ações de conscientização, que pretendemos uma mudança de comportamento, valorizando atitudes responsáveis e a preservação da VIDA. 

       Sendo assim, este espaço busca viabilizar a divulgação  do conhecimento teórico/prático preconizando ações educativas no trânsito, dentro e fora do espaço escolar, voltado a todas as pessoas de todas as idades, pois a vida é uma só.

(texto extraído e adaptado da Capacitação para Multiplicadores de Educação para o Trânsito da ASSET da EPTC)